Publicado por Ted Glover (@purplebuckeye) em dailynorseman.com. Jun 12, 2018
Mesmo tendo sido tão bem-sucedido quanto foi o Minnesota Vikings ano passado, existem algumas coisas que se tivessem acontecido de outra maneira, nós poderíamos ter visto um final de temporada diferente.
Uma delas, e discutivelmente o maior “e se” do ano passado, foi a lesão de Dalvin Cook.
Em apenas três jogos, o running back novato, Dalvin Cook se colocou nos debates sobre ser o Calouro do Ano. Ele foi um dos líderes do jogo corrido na NFL e com seu desempenho ofuscou o início de carreira de Adrian Peterson, o futuro Hall da Fama o qual ele substituiu.
Oh hi. This seems pretty good. #Vikings pic.twitter.com/NHmNWSl2It
— Ted Glover (@purplebuckeye) September 24, 2017
Cook realmente ajudou o Vikings após a perda de Sam Bradford, e foi uma peça importante para o começo de 2-1. Case Keenum ainda tinha que se provar como titular, já que tinha tido um péssimo jogo contra Pittsburgh e um ótimo jogo contra o Tampa Bay. Nesse ponto da temporada, Keenum era o Grande Desconhecido…e Bradford era uma incognita, que deveria voltar em uma ou duas semanas.
Na semana quatro vimos o Vikings enfrentando Detroit em casa. Minnesota começou perdendo por 3-0 no primeiro quarto, e Keenum e o ataque faziam um grande esforço para jogar. Mas ao final do segundo quarto, o Vikings concentraram suas jogadas em Cook e pontuaram, entrando no intervalo liderando por 7-3.
Minnesota recebeu a bola no início do segundo tempo, mas Jerick McKinnon logo sofreu um turnover no campo defensivo. O Lions capitalizou o turnover, transformando em um field goal, deixando o jogo em 7-6.
Parecia que o Vikings descobriu que venceria com as corridas de Cook, já que a primeira jogada de linha de scrimmage após o pontapé inicial de Matt Prater foi um handoff para o correndor novato. Ele avançou pelo lado direito e correu dez jardas, e parecia que ele tinha algum espaço para transformar a corrida em um ganho de talvez 15 jardas ou mais, apenas a faísca que o ataque precisava … e então agarrou-se a seu joelho e caiu em campo. Nesse processo ele soltou a bola, os Lions à recuperaram e a vida se tornou sem sentido e cheia de agonia.
O Lions virou sobre Vikings, marcando um TD e convertendo os dois pontos. 14-7 Lions, porém o jogo poderia muito bem ter sido 40-7.
Você podia sentir o ar sendo sugado do US Bank Stadium, e todos sabiam antes mesmo de os relatórios oficiais terem sido revelados, Cook rompera seu ACL e sua temporada havia acabado. E muitos sentiram que a temporada dos Vikings também havia terminado nesse ponto. Um QB reserva, agora um RB reserva… a frustração era palpável para o Vikings e seus fãs.
Mas ei, Keenum se tornou uma super estrela, a defesa foi incrível, e os esforços combinados de McKinnon e Latavius Murray proporcionaram ao Vikings a chance de disputar o título da NFC.
Mas…
E se Cook não tivesse rompido o ACL?
Eu penso que o Vikings venceria aquele terrível jogo contra Detroit, e passava para 3-1. Assumindo que todas as coisas ficassem iguais, o Vikings terminaria a temporada com 14-2, e você pode argumentar ainda que com Cook saudável era possível vencer o Panthers o que deixaria o time com um 15-1.
Independente de terminar com um 14-2 ou 15-1, ainda seria melhor que o Philadelphia Eagles que terminou 13-3, logo o Vikings teria a vantagem de jogar em casa nos playoffs. Eles provavelmente ganhariam dos Falcons no divisional round, e então exorcizariam seus demônios da final da NFC na semana seguinte contra os Saints, que venceriam os Eagles na Philadelphia.
Mas vamos dizer que os Eagles tivessem vencido o New Orleans, Philly ainda venceria Minnesota por 38-7? Não, não acredito nisso. O Vikings em casa era incrivelmente diferente do Vikings visitante, e eu penso que eles ganhariam justamente com a ajuda de Cook e então encontrariam o Patriots em casa para o Super Bowl.
O Patriots se mostrou vencível no Super Bowl, e o otimismo em mim gosta de pensar que Minnesota levantaria o caneco na frente de sua torcida. O Eagles forçaram o Patriots por terra, para 164 jardas terrestres, e você tem aquela sensação que Cook teria um grande jogo.
Como menos tempo em campo, Jerick McKinnon ainda deixaria o time via free agency, mas provavelmente não ganharia um contrato tão bom quanto ganhou com San Francisco.
Em Minnesota, Dalvin Cook venceria o Calouro do Ano, Case Keenum provavelmente seria o MVP do Super Bowl…. E o Vikings, após a recente vitória do Super Bowl, assinaria com Keenum um contrato de quatro anos valendo 75 milhões de dólares, deixando espaço para renovar contratos com Eric Kendricks, Stefon Diggs, Anthony Barr, e Danielle Hunter.
Artigo original em: dailynorseman.com